15.1.13
“Escolho meus amigos não pelo estilo de roupa, cor de pele ou aparência impecável. Nem mesmo pela opção sexual ou outros tantos rótulos que mediocremente acostumamos nos identificar. Gosto de explorar a capacidade de amar. Admiro aqueles que a cada pequena conquista deposita tudo o que tem, deixando o sangue correr nas veias na velocidade da luz. Que ele seja impreterivelmente triste ou esbanjador de sorrisos, gosto de olhar sempre na direção do coração. Prefiro aqueles que percebem minha loucura e se fazem de mais loucos só pra me provar que ainda tenho a capacidade de seguir em frente e vencer qualquer obstáculo apesar de tudo. Não precisa de muito toque, muito abraço, basta ter um olhar que transborde inquietude ao ver o injusto vencer. Que me olhe sempre nos olhos e tenha ternura ao me dizer que errei. Que seja amigo do silêncio e das atitudes. Que se exponha sem vergonha seja bravuras ou desencantos, mas que seja de cara lavada. Que seja forte e livre pra quando eu precisar me levar para um lugar mais seguro, pode ser uma rede na varanda ou um veleiro em alto mar, tanto faz.”

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